11 maio 2010

Caríssimas Catrevagens


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segunda-feira, 19 de outubro de 2009


MEU "CAMARADA" SUJISMUNDO.

Desde os tempos de menino que escuto falar: Lugar de lixo é no lixo... E sabe quem reforçou essa idéia no meu juízo (que por sinal - na época - era quase nenhum...) foi o meu camarada SUJISMUNDO! Digo “meu camarada” porque sempre o percebi assim... E quer saber? Eu confesso: Sentia um profundo carinho por ele. E acredito que outras crianças da época também sentiram a mesma coisa que eu. O SUJISMUNDO tornou-se um ícone nacional e sua popularidade quase pôs em risco a eficácia da campanha educativa: “POVO DESENVOLVIDO É POVO LIMPO”. Chegou-se a pensar que sua fama poderia incentivar a sujeira em vez de combatê-la. A tal campanha promovida pelo Governo Federal em tempos de ditadura foi a coisa mais "engraçadinha” que fizeram. Os “Generais” nunca imaginaram que um sujeito “politicamente incorreto” como aquele, fosse agradar tanto. E principalmente ser chamado de “camarada” pelas criancinhas... Acho que foi por isso que a campanha saiu do ar. Agradou demais “o povo”... E a possibilidade de qualquer semelhança com o “subversivo” não era mera coincidência para eles. Saudades do meu CAMARADA Sujismundo!!!!O Sujismundo Foi criado pelo animador e quadrinistaRuy Perotti Barbosa e apareceu em comerciais produzidos entre 1971 e 1972. O Sujismundo era um sujeito desligadão mes-mo... Não respeitava ninguém e muito menos as regras. Jogava tudo quanto era coisa na calçada, no chão do escritório, na areia da praia... Enfim, um transgressor da limpeza pública e da higiene corporal. Sua “careca” vivia rodeada por mosquitos devido ao mau cheiro que emanava de seu corpo. Ele era assim mesmo, pouco se importando com o asseio pessoal. Eu achava o Sujismundo o máximo. E toda vez que tocava sua musiquinha nos intervalos da TV, eu corria para vê-lo. Cheguei a decorar a fala do narrador que contava suas aventuras na praia, no escritório, na rua...

A propaganda dele na praia dizia mais ou menos assim:

“Domingo de sol. Lá vai Sujismundo com a família em direção à praia. Nosso amigo continua o mesmo, deixando por onde passa a mancha de sua presença. A praia, o sol, o mar, muita gente. Sujismundo adora se cobrir de areia e começa a cavar. Faz o que quer, não respeitando ninguém. Madame Sujismundo já tomou o seu banho e não encontra o marido na hora de voltar para casa. Ora madame, não se preocupe. Depois de esparramar tanto lixo ele só pode estar aí. Aprenda Sujismundo: Povo desenvolvido é povo limpo”.
E a do escritório:
“Eis de novo o Sujismundo. Esta vez chegando ao escritório para mais um dia de trabalho. Sujismundo está longe de ser um exemplo de limpeza. Não se importa com o bem-estar dos companheiros. Tapete, móveis e paredes não merecem o cuidado do Sujismundo. Se alguma coisa se torna inútil, ele joga fora, caia onde cair. Êpa! Seria bom que Sujismundo se preocupasse, pelo menos, com isso. Felizmente Sujismundo não perdeu o emprego. Mas vejam só o vexame que lhe impôs o diretor. Quando irá nosso amigo aprender que povo desenvolvido é povo limpo?.

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